Maria Lúcia Prado Sabatella é profissional da educação, consultora e pesquisadora, especializada nas áreas de Inteligência Humana, Superdotação e Talento. Tem graduação em Música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap (1964) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná – UFPR (1995). É delegada do Brasil no Conselho Mundial para Crianças Superdotadas e Talentosas (WCGTC) desde 1997 e membro da Federação Ibero-Americana do Conselho Mundial para Crianças Superdotadas e Talentosas (Ficomundyt), da Associação Nacional para Crianças Superdotadas – EUA (NACG) e do Conselho Europeu para Altas Habilidades (ECHA).
É sócia-fundadora do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD) e também fundadora e presidente do Instituto para Otimização da Aprendizagem – INODAP, instituição sem fins lucrativos que tem a finalidade de desenvolver ações e serviços para a elevação do ser humano nas áreas de pesquisa, cultura, educação e ciência, bem como nas questões da educação inclusiva, com enfoque na superdotação.
Atua como professora em cursos de pós-graduação lato sensu voltados para a formação e a capacitação de profissionais (Psicopedagogia, Neuropsicologia, Educação Especial, Docência do Ensino Superior). Tem vários artigos e capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior. Frequentemente é convidada para dar entrevistas sobre inteligência e superdotação, conduzir seminários e apresentações em instituições educacionais e participar como palestrante em congressos nacionais e internacionais.
Se a escola é o local onde se tenta formatar os alunos de um mesmo modo-fato que é duramente criticado por especialistas da área -, o superdotado é com certeza alvo de repressão, podendo ser desestimulado, desmotivado, e dado muitas vezes como um problema no processo educacional.
O fato é que os superdotados sempre existiram e alguns deles tiveram destaque na história da humanidade. O que é recente são discussões, análises e publicações referentes a esse indivíduos tão singulares, entre as quais as mais pertinentes são consideradas nesta obra.
O leitor encontrará nos oito capítulos deste livro, com a combinação entre teoria e prática, diferenciadas abordagens sobre esse tema tão específico: a educacional, a familiar, a fisiológica, a legislativa, a cognitiva e, a mais especial e de difícil definição, a gerada pelo trabalho de vinte anos atuando na área de superdotação.
Se todos os envolvidos no ambiente escolar – pais, professores, alunos e demais indivíduos da comunidade – souberem identificar os superdotados e trabalhar com suas características peculiares, é possível que aquele aluno desmotivado e dado muitas vezes como um problema na escola torne-se um ser criativo e talentoso de destaque, assim como o foram grandes personagens da história da humanidade.